Segundo um levantamento realizado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), mais de 160 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com alopecia. Mas uma boa notícia para quem tem essa condição — que não é exatamente a mesma coisa do que calvície: existem diferentes tipos de tratamento para o problema.
Mas, antes de saber quais são as maneiras para lidar com a alopecia, é importante entender que são vários tipos diferentes de causas dessa condição. E encontrar a exata razão para a alopecia enfrentada pode ajudar (e muito!) que o especialista consiga indicar a melhor alternativa de tratamento.
O que acha, então, de entender exatamente o que é alopecia, as diferenças entre essa condição e a calvície, como ela se manifesta em mulheres, as diferentes causas e até mesmo os melhores tratamentos disponíveis? Continue a leitura para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto!
O que é alopecia?
A alopecia é uma condição que provoca a perda anormal de cabelo em diversas áreas do corpo. Essa condição pode surgir por vários fatores, como genética, estresse, doenças autoimunes e hormonais. O principal sintoma, claro, é a queda excessiva de cabelo, resultando em áreas calvas no couro cabeludo, sobrancelhas, cílios e outras partes do corpo.
Existem diferentes tipos de alopecia, como a alopecia androgenética, a alopecia areata e a alopecia universalis, cada uma com características específicas e graus de gravidade variados. E, embora não haja cura definitiva para a alopecia, existem, sim, várias opções de tratamento disponíveis para ajudar a controlar os sintomas.
Normalmente, os tratamentos podem ir do uso de medicamentos tópicos, terapias a laser, injeções de corticosteroides até o cada vez mais popular transplante capilar. O mais importante, porém, é procurar orientação médica ao notar sintomas de alopecia para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível, ajudando a minimizar os impactos.
E, antes de seguirmos, vale destacar que este artigo do Blog do Doutor Opera não tem o objetivo de servir como ferramenta de auto-diagnóstico, mas, sim, ajudá-lo a se educar e se informar sobre o tema. Então, ao notar sinais de perda de cabelo sem causa identificada, procure o médico. Combinado?
Alopecia e calvície são a mesma coisa?
Por mais que muitas vezes sejam confundidas, alopecia e calvície não são exatamente a mesma coisa. Como falamos mais acima, a alopecia tem a ver com a perda de cabelo em quantidades anormais em qualquer parte do corpo, enquanto a calvície é uma forma comum de alopecia que ocorre principalmente no couro cabeludo. Ou seja, a calvície é alopecia, mas nem sempre a alopecia vai levar àquilo que chamamos de calvície.
No caso da calvície, ela pode acontecer por conta de fatores genéticos ou hormonais em homens e mulheres. A calvície de padrão masculina, por exemplo, é caracterizada por um afinamento progressivo do cabelo na região frontal e na coroa, resultando em áreas calvas, enquanto a calvície de padrão feminino causa uma diminuição no volume capilar.
Ambas as condições compartilham a característica de queda de cabelo, mas podem variar em termos de padrão e gravidade. Embora a calvície seja uma forma comum de alopecia, outras condições, como a alopecia areata e a alopecia universalis, também podem causar perda capilar significativa em diferentes áreas do corpo.
A alopecia em mulheres existe?
Apesar do senso comum não associar a alopecia ao sexo feminino, a condição também pode aparecer em mulheres. Recentemente, esse assunto tem se tornado mais popular, ajudando a desmistificar o tema, como a novela “Vai na Fé”, da Rede Globo, em que uma das personagens principais tem alopecia e mostra um pouco da sua rotina e desafios.
Mas, ao contrário do que acontece no padrão masculino, que é mais evidente na linha do cabelo e na coroa, a alopecia em mulheres muitas vezes resulta em um afinamento mais intenso do cabelo por todo o couro cabeludo. Como consequência, isso pode levar a uma perda gradual de volume e densidade capilar ao longo do tempo.
Além disso, algumas mulheres podem experimentar a alopecia de padrão feminino, que se manifesta como um afinamento progressivo da linha do cabelo, especialmente na região frontal e nas têmporas, sem necessariamente resultar em calvície total.
Iniciativas como a novela da Globo são importantes porque a alopecia, particularmente em mulheres, pode ter um impacto para lá de significativo na autoestima e bem-estar emocional, portanto, é fundamental procurar um profissional médico especializado para um diagnóstico preciso e discutir as opções de tratamento disponíveis.
Além disso, sabemos que o estigma social sobre a perda de cabelo, que já é forte e cruel com os homens, tem ainda mais camadas quando falamos das mulheres, grupo que a perda de cabelo não é visto como natural.
Quais são as possíveis causas da alopecia?
A alopecia é uma condição complexa que pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo genética, condições médicas, estilo de vida e estresse. E o primeiro passo para identificar o tratamento adequado é compreender as possíveis causas.
- Fatores genéticos: a predisposição genética desempenha um papel significativo na alopecia, especialmente na alopecia androgenética, também conhecida como calvície de padrão masculino e feminino. Se houver histórico familiar de calvície, as chances de desenvolver alopecia aumentam consideravelmente;
- Desequilíbrios hormonais: alterações nos níveis hormonais podem desencadear a alopecia. Por exemplo, o aumento dos níveis de hormônios masculinos (andrógenos) em mulheres pode levar à alopecia de padrão feminino. Da mesma forma, mudanças hormonais durante a gravidez e após o parto também podem causar queda de cabelo temporária;
- Doenças autoimunes: condições autoimunes, como a alopecia areata, ocorrem quando o sistema imunológico ataca erroneamente os folículos capilares, resultando em queda de cabelo em áreas específicas do corpo. Essa forma de alopecia pode ser desencadeada por fatores genéticos e ambientais;
- Estresse emocional: situações estressantes, traumas emocionais, ansiedade e depressão podem desencadear a alopecia. O estresse prolongado pode interromper o ciclo de crescimento do cabelo, levando à queda excessiva;
- Doenças médicas: certas condições médicas, como distúrbios da tireoide, diabetes, lúpus e deficiências nutricionais, podem contribuir para a alopecia. O tratamento dessas condições subjacentes pode ajudar a controlar a perda de cabelo;
- Medicamentos: alguns medicamentos, como os utilizados na quimioterapia, podem causar queda de cabelo como efeito colateral. Outros medicamentos, como os esteroides, antidepressivos e anticoagulantes, também podem desencadear a alopecia em algumas pessoas;
- Mudanças hormonais: flutuações hormonais durante a menopausa, puberdade ou uso de contraceptivos hormonais podem influenciar o ciclo de crescimento do cabelo e levar à queda excessiva;
- Estilo de vida: hábitos de vida pouco saudáveis, como má alimentação, consumo excessivo de álcool, tabagismo e falta de sono adequado, podem contribuir para a alopecia. Uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais para o cabelo, é fundamental para manter a saúde capilar;
- Manipulação excessiva do cabelo: penteados apertados, uso frequente de secadores, chapinhas, produtos químicos agressivos e colorações frequentes podem danificar os folículos capilares e levar à queda de cabelo;
- Envelhecimento: à medida que envelhecemos, o ciclo de crescimento do cabelo pode diminuir, resultando em cabelos mais finos e perda de volume. Isso é especialmente comum em homens e mulheres mais velhos.
Quais são os tipos de alopecia?
Além das possíveis causas, é importante entender que existem diferentes tipos de alopecia. E, como falamos anteriormente, a identificação desse tipo é fundamental para que o tratamento adequado seja colocado em prática.
Alopecia areata
De acordo com um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 1% dos brasileiros sofre com a alopecia areata. Esse tipo é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca erroneamente os folículos capilares, resultando em queda de cabelo em áreas específicas do couro cabeludo, rosto ou corpo.
Normalmente, se manifesta como áreas circulares ou ovais de perda de cabelo, deixando a pele sem pelos. Um dos grandes desafios desse tipo de alopecia é que ela pode aparecer repentinamente, além de afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e adultos jovens.
Embora a causa exata não seja completamente compreendida, fatores genéticos e ambientais desempenham um papel significativo no desenvolvimento da alopecia areata. O tratamento pode incluir corticosteroides tópicos ou injetáveis, medicamentos imunossupressores e terapias a laser para estimular o crescimento capilar.
Alopecia androgenética
Mais acima, explicamos que alopecia e calvície não são a mesma coisa, mas sim que a calvície é um dos muitos tipos dessa condição, certo? Pois bem, chegamos à ela: a alopecia androgenética, também conhecida como calvície de padrão masculino ou feminino, é uma forma comum de queda de cabelo relacionada a fatores genéticos e hormonais.
Nos homens, tende a causar um afinamento progressivo do cabelo na região frontal e na coroa, eventualmente levando à calvície. Nas mulheres, costuma resultar em uma diminuição mais significativa no volume capilar.
Na prática, a alopecia androgenética é causada pela sensibilidade dos folículos capilares aos hormônios masculinos, especialmente a dihidrotestosterona (DHT). E é por isso que o tratamento costuma incluir medicamentos como minoxidil e finasterida, além de terapias a laser e até mesmo transplante capilar dependendo do estágio.
Alopecia cicatricial
Já a alopecia cicatricial central centrífuga é uma forma de alopecia que geralmente afeta mulheres afrodescendentes. Ela se manifesta como uma perda de cabelo central progressiva e cicatricial no couro cabeludo, começando na coroa e se espalhando para a periferia.
Assim como em outros tipos, a causa exata também não é totalmente compreendida, mas a inflamação crônica dos folículos capilares é um fator contribuinte. O tratamento pode incluir corticosteroides tópicos ou injetáveis, antibióticos orais para controlar a inflamação e terapias a laser para estimular o crescimento capilar.
Alopecia induzida por quimioterapia (ou eflúvio anágeno)
Esse tipo de alopecia, como o nome indica, é um efeito colateral comum do tratamento do câncer. A quimioterapia atua interrompendo o ciclo de crescimento do cabelo, resultando em uma queda rápida e difusa do cabelo em todo o corpo, mas geralmente é reversível após o término do tratamento.
Nessas situações, o foco está voltado ao tratamento do câncer, mas uso de dispositivos de resfriamento do couro cabeludo durante a quimioterapia, por exemplo, pode ajudar a reduzir a perda de cabelo, mantendo os folículos capilares frios e diminuindo a absorção dos medicamentos pela raiz do cabelo.
Alopecia fibrosante
Também se enquadrando como uma alopecia cicatricial, a alopecia fibrosante é uma condição que costuma afetar mulheres pós-menopáusicas. Ela se caracteriza por uma linha frontal de cabelo retrocedente acompanhada de vermelhidão e cicatrização do couro cabeludo.
Por mais que não tenha uma causa exata do motivo para isso, é natural associar esse tipo de alopecia aos fatores genéticos e hormonais, já que costuma acontecer em um período em que as mulheres estão passando por mudanças no corpo.
A boa notícia é que existem alguns caminhos para superar esse problema e, normalmente, o tratamento pode incluir corticosteroides tópicos ou injetáveis, antibióticos orais para controlar a inflamação e terapias a laser para estimular o crescimento capilar.
Líquen plano pilar
Também fazendo parte das alopecias cicatriciais, o líquen plano pilar é uma forma rara dessa condição causada pela inflamação crônica dos folículos capilares. O caso mais comum de manifestação são áreas específicas do corpo com perda de cabelo, mas muitas vezes acompanhadas por vermelhidão, descamação e coceira no couro cabeludo.
Quando não é tratada de forma adequada, essa alopecia pode progredir para cicatrizes permanentes e perda completa de cabelo na área afetada. Na maioria dos casos, o melhor tratamento para esse tipo envolve corticosteroides tópicos ou injetáveis, além de medicamentos imunossupressores para controlar a inflamação.
Eflúvio telógeno
Também mais raro, o eflúvio telógeno é uma condição caracterizada pela queda excessiva de cabelo devido a mudanças abruptas no ciclo de crescimento do cabelo. Pode ser desencadeado por eventos estressantes, como cirurgia, doença grave, parto ou até mesmo por conta de mudanças hormonais.
A forma de manifestação mais comum é com a perda mais intensa de cabelo por todo o couro cabeludo, o que pode começar apenas algumas semanas ou meses após o evento desencadeante. Com o tratamento adequado, o cabelo costuma voltar a crescer normalmente após o período de estresse.
Alopecia por tração
Enquanto isso, a alopecia por tração é causada pela tensão repetitiva e prolongada nos folículos capilares devido a penteados apertados, como tranças, rabos de cavalo ou extensões de cabelo. Isso pode levar à quebra do cabelo e, eventualmente, à perda permanente dos folículos capilares.
A alopecia por tração é mais comum em mulheres que apostam no uso frequente de penteados tensionados. O tratamento, portanto, começa ao interromper o uso de penteados que causam tensão e permitir que o cabelo se recupere naturalmente, mas em alguns casos ainda pode ser utilizado diferentes tipos de medicamentos.
Tricotilomania
Por fim, a tricotilomania é um distúrbio psicológico caracterizado pelo impulso irresistível de arrancar os próprios cabelos, cílios ou sobrancelhas. Pode resultar em áreas de perda de cabelo irregular e danos permanentes aos folículos capilares. A tricotilomania é frequentemente associada a ansiedade, estresse e transtornos do humor.
Muito por conta da origem do problema, o tratamento para esse tipo de alopecia costuma envolver terapia comportamental, apoio psicológico e, em alguns casos, medicamentos para controlar os sintomas quando estão em um quadro mais intenso.
Quais são as formas de prevenção da alopecia?
Os tópicos acima deixam claro que existem vários tipos e possíveis causas para a alopecia, certo? Por conta disso, especialmente em casos em que existem fatores genéticos envolvidos, a prevenção não é uma alternativa. Porém, nas situações que não se encaixam nesse quadro, algumas práticas podem ajudar na prevenção da queda de cabelo.
Manter uma dieta saudável
Uma dieta rica em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e proteínas, é fundamental para a saúde do cabelo. Alimentos como frutas, vegetais, proteínas magras, grãos integrais e gorduras saudáveis podem fornecer os nutrientes necessários para manter os folículos capilares saudáveis e estimular o crescimento do cabelo.
Evitar danos físicos
Evitar danos físicos ao cabelo também é crucial para prevenir alguns tipos de alopecia, como a por tração. Ou seja, isso inclui evitar penteados apertados, como tranças e rabos de cavalo, que podem causar tensão nos folículos capilares e levar à quebra do cabelo.
Além disso, é importante proteger o cabelo do calor excessivo de ferramentas de styling, como secadores e chapinhas, e limitar o uso de produtos químicos agressivos, como alisamentos e permanentes.
Reduzir o estresse
Como alguns dos tipos de alopecia mostram acima, o estresse emocional muitas vezes pode ser o que desencadeia a queda de cabelo, portanto, é importante adotar técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, exercícios físicos, yoga e terapia, para reduzir os níveis de estresse, além de boas noites de sono.
Muitas vezes, quando recebemos um diagnóstico que inclui o famoso estresse ou fatores emocionais como causa, podemos desacreditar do médico ou até achar que se trata de um tipo de “resposta fácil” para a questão.
No entanto, a ciência tem evidências robustas para nos mostrar que, sim! Nosso estado emocional e psíquico pode influenciar, e muito, naquilo que vemos no nosso corpo. Então, nada de subestimar os danos do estresse!
Manter um couro cabeludo saudável
Os bons cuidados no dia a dia também fazem uma enorme diferença para reduzir ou prevenir os impactos causados pela alopecia. Por isso, é bom lavar o cabelo regularmente com um shampoo suave, além de evitar o acúmulo de produtos na área e massagear suavemente o couro cabeludo durante a lavagem para aumentar a circulação sanguínea.
Consultar um profissional
Por fim, consultar um dermatologista ou tricologista regularmente pode ajudar na prevenção da alopecia. Esses profissionais podem avaliar a saúde do cabelo e do couro cabeludo, identificar potenciais problemas precocemente e recomendar medidas preventivas ou tratamentos adequados, se necessário.
Quais são os tratamentos para alopecia?
Além dessas boas práticas no dia a dia, alguns casos de alopecia precisam ser resolvidos com ações mais específicas e existem vários tipos de tratamento para essa condição, mas é importante entender que a solução mais adequada vai depender também do tipo da condição e também do estágio em que ela está se manifestando.
Tratamentos tópicos
Esses tipos de tratamento são adotados quando o estágio da alopecia ainda está no início ou atuam como complementos a outros tipos de tratamento. Isso acontece porque essas soluções podem ajudar a estimular o crescimento capilar, fortalecer os folículos e reduzir a queda de cabelo. Existem duas alternativas que são mais utilizadas.
Minoxidil
O minoxidil é um medicamento vasodilatador que aumenta o fluxo sanguíneo para os folículos capilares, promovendo o crescimento do cabelo. Essa solução está disponível em loções ou espumas para aplicação direta no couro cabeludo.
As vantagens incluem a facilidade de uso e a eficácia comprovada em alguns casos. No entanto, pode causar irritação no couro cabeludo e não é eficaz para todos os tipos de alopecia, o que reforça a importância de acompanhar o tratamento com especialistas.
Finasterida
Já a finasterida é um medicamento oral que bloqueia a conversão de testosterona em dihidrotestosterona (DHT), um hormônio associado à alopecia androgenética. Embora seja mais utilizado como tratamento oral, algumas formulações tópicas também estão disponíveis.
As vantagens dessa alternativa começam com a capacidade de reduzir os níveis de DHT no couro cabeludo, estimulando assim o crescimento do cabelo. No entanto, pode levar algum tempo para ver resultados significativos e pode causar efeitos colaterais em alguns pacientes.
Terapias a laser
As terapias a laser utilizam luz de baixa intensidade para estimular a atividade celular nos folículos capilares, promovendo o crescimento do cabelo. Assim como existem vários tipos de alopecia, o tratamento mais adequado com laser também pode variar.
O uso da Terapia com Laser de Baixa Intensidade (LLLT), por exemplo, envolve a aplicação de luz laser de baixa potência no couro cabeludo. Essa se torna uma alternativa mais interessante por que essas luzes conseguem estimular um aumento na circulação sanguínea no couro cabeludo e contribuir para o crescimento do cabelo.
Injeções de corticosteroides
As injeções de corticosteroides são usadas principalmente no tratamento da alopecia areata e outras formas de alopecia que envolvem inflamação dos folículos capilares. Essas injeções são administradas diretamente nas áreas afetadas do couro cabeludo e ajudam a reduzir a inflamação, estimulando assim o crescimento do cabelo.
Um dos motivos para que essas injeções sejam tão benéficas é a possibilidade de gerar resultados rápidos e direcionados para as áreas afetadas. Por outro lado, muitas vezes é necessário realizar várias sessões de tratamento e podem causar desconforto temporário durante a administração.
Transplante capilar
Mas uma das alternativas mais eficientes é, sem dúvidas, o transplante capilar, um procedimento cirúrgico no qual os folículos capilares são transferidos de áreas do couro cabeludo com cabelo mais espesso para áreas calvas ou com afinamento capilar.
Existem diferentes técnicas de transplante capilar disponíveis, incluindo a técnica de extração de unidades foliculares (FUE) e a técnica de extração de tiras (FUT), cada uma delas mais adequada para diferentes situações causadas pela alopecia.
O grande diferencial dessa opção de tratamento é justamente a possibilidade de ter resultados mais permanentes e naturais. Por mais que seja um procedimento mais invasivo do que outras alternativas, um pós-operatório bem feito vai ser o suficiente para garantir um resultado final muito satisfatório.
Em resumo, a alopecia pode ser causada por diferentes motivos, mas é sempre importante consultar um dermatologista ou tricologista para uma avaliação completa antes de iniciar qualquer tratamento. Além disso, é importante ter expectativas realistas sobre os resultados do tratamento e estar preparado para um compromisso a longo prazo.
Como ficou claro ao longo deste artigo, a alopecia é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, mas também existem formas de tratamento. Como falamos, um dos métodos mais eficientes é o transplante capilar e aqui neste guia você pode tirar todas as suas dúvidas sobre esse procedimento!