Quando falamos em saúde do couro cabeludo, é natural sempre olharmos para os problemas mais visíveis, como a alopecia e a eventual queda de cabelos. Já outras pessoas, por outro lado, podem sequer associar a queda de cabelo a doenças, mas enxergar apenas como algo natural que pode ou não nos afetar.
Mas, na verdade, tanto existem outros problemas que podem aparecer na região e prejudicar a qualidade de vida de quem sofre com eles, quanto a queda de cabelo pode, sim, ser sintoma de que há algo errado conosco. Mas, afinal, quais são as principais doenças do couro cabeludo?
Dos mais variados tipos de alopecia até mesmo infecções mais graves na região. Monitorar a saúde no couro cabeludo é tão importante quanto em qualquer área do corpo, mas muitas vezes os próprios fios acabam escondendo alguns desses problemas.
Pensando nisso, preparamos um conteúdo completo com as principais doenças do couro cabeludo, detalhando as causas, os sintomas e os tratamentos de cada uma.
Ah! E vale o lembrete de sempre: artigos como este do nosso Blog não têm objetivo de servir como fonte de auto-diagnóstico! O objetivo é informar e ajudar a espalhar informação de qualidade. Se identificou com sintomas aqui relatados? Procure um médico clínico geral ou especialista dermatologista.
Boa leitura!
1. Alopecia
A alopecia é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, resultando na perda de cabelo em áreas do couro cabeludo ou do corpo onde normalmente o cabelo cresce. Mas é importante entender que existem diversos tipos de alopecia, cada um com suas próprias características e causas específicas.
Um dos tipos mais comuns de alopecia é a alopecia androgenética, também conhecida como calvície masculina ou feminina. Essa condição é influenciada por predisposição genética e hormônios, levando a uma redução progressiva na densidade capilar ao longo do tempo.
O que acontece na alopecia androgenética é que os folículos capilares são sensíveis à diidrotestosterona (DHT), um hormônio masculino, que pode encurtar o ciclo de vida do cabelo e resultar em afinamento e queda dos fios.
Outro tipo de alopecia é a alopecia areata, uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca erroneamente os folículos capilares, levando à queda súbita e imprevisível de cabelo em áreas específicas do couro cabeludo ou do corpo.
Essa forma de alopecia pode se manifestar como pequenas manchas calvas (alopecia areata) ou afetar uma área mais extensa do couro cabeludo (alopecia totalis) ou até mesmo todo o corpo (alopecia universalis).
Além desses tipos principais, existem outras formas menos comuns de alopecia, como a alopecia cicatricial, em que a perda de cabelo é causada por cicatrizes nos folículos capilares devido a queimaduras, infecções ou doenças inflamatórias do couro cabeludo.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da alopecia variam de acordo com o tipo e a gravidade da condição. Na alopecia androgenética, os sintomas geralmente incluem afinamento gradual do cabelo, especialmente na linha do cabelo ou no topo da cabeça, enquanto na alopecia areata, a perda de cabelo pode ocorrer repentinamente em pequenas manchas redondas.
Quais são as opções de tratamento?
Assim como os sintomas vão variar de acordo com o tipo de alopecia, é natural que as opções de tratamento para alopecia também mudem de acordo não só com o tipo dessa doença, mas também com a extensão da perda de cabelo até aquele momento, além da preferência de cada paciente.
Para a alopecia androgenética, existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo medicamentos tópicos como o minoxidil, que pode ajudar a estimular o crescimento do cabelo, e medicamentos orais como a finasterida, que pode ajudar a bloquear a ação da DHT.
No caso da alopecia areata, o tratamento pode incluir injeções de corticosteroides diretamente nas áreas afetadas do couro cabeludo para reduzir a inflamação e promover o crescimento do cabelo.
Além disso, terapias tópicas como o uso de cremes ou loções contendo antralina ou imunoterapias como o uso de dipropionato de betametasona podem ser recomendadas em alguns casos.
Para casos mais graves ou resistentes, outras opções de tratamento, como terapia com luz ultravioleta (UV), terapia com laser de baixa intensidade ou terapias biológicas, podem ser consideradas. É importante consultar um dermatologista para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado.
2. Dermatite seborreica
Já a dermatite seborreica é uma condição cutânea comum que afeta o couro cabeludo e outras áreas do corpo com glândulas sebáceas, como o rosto, o peito e as costas. Também conhecida como caspa, eczema seborreico ou seborreia, essa condição pode ser desconfortável, mas é tratável.
As causas da dermatite seborreica não são completamente compreendidas, mas fatores genéticos, excesso de produção de sebo, crescimento excessivo de certos fungos na pele e alterações hormonais podem desempenhar um papel importante.
Além disso, condições como estresse, clima frio e seco, uso excessivo de produtos para o cabelo e pele, bem como certas doenças neurológicas e imunológicas, podem desencadear ou piorar os sintomas.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da dermatite seborreica podem variar de pessoa para pessoa, mas normalmente incluem descamação do couro cabeludo, pele oleosa, vermelhidão, coceira, irritação e sensação de queimação nessa área.
Em bebês, por exemplo, a dermatite seborreica costuma ser chamada de “crosta láctea” e pode se manifestar como crostas grossas e oleosas no couro cabeludo, mas que podem se soltar com o tempo.
Quais são as opções de tratamento?
Para casos leves a moderados, produtos de venda livre, como xampus antifúngicos ou com ingredientes ativos como o sulfeto de selênio, alcatrão de carvão ou cetoconazol, podem ser eficazes no controle da condição. O mais importante, porém, é seguir as instruções de uso e consultar um dermatologista para orientação adequada.
Além disso, é fundamental adotar boas práticas de higiene pessoal no dia a dia, lavando regularmente o cabelo e a pele com produtos suaves e evitando o uso excessivo de produtos para cabelo e pele. Manter o couro cabeludo limpo e livre de acúmulo de óleo e células mortas da pele pode ajudar a reduzir os sintomas.
Para casos mais graves ou persistentes, o dermatologista pode prescrever medicamentos tópicos, como corticosteroides de baixa potência, que vão ajudar a reduzir a inflamação e a coceira. Em casos de dermatite seborreica grave ou recorrente, pode ser necessário o uso de medicamentos orais, como antifúngicos, para controlar os sintomas.
Mas, além do tratamento médico, algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a controlar a dermatite seborreica. São mudanças como reduzir as situações de maior estresse, manter uma dieta saudável e equilibrada ou até mesmo evitar o consumo excessivo de álcool, que pode piorar os sintomas.
Embora a dermatite seborreica possa ser uma condição persistente, com o tratamento adequado e cuidados contínuos, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Mas quando os sintomas persistem por muito tempo, é preciso consultar com um dermatologista.
3. Psoríase
A psoríase no couro cabeludo é uma doença de pele que ocorre quando o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis da pele, levando a um aumento na produção de células da pele, resultando em manchas escamosas e vermelhas no couro cabeludo.
As causas exatas da psoríase no couro cabeludo não são completamente compreendidas, mas os fatores genéticos costumam ter um papel importante nesse cenário. Além disso, desencadeadores externos, como estresse, clima frio e seco, infecções, certos medicamentos e lesões na pele, podem desencadear ou piorar os sintomas da psoríase.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da psoríase no couro cabeludo podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem manchas vermelhas e escamosas no couro cabeludo, coceira intensa, sensação de queimação e descamação. Em alguns casos, as manchas se estendem além do couro cabeludo, afetando a testa, as orelhas e a linha do cabelo.
Quais são os tratamentos disponíveis?
Para casos leves a moderados, produtos de venda livre, como shampoos contendo alcatrão de carvão, ácido salicílico, ou ingredientes ativos como o sulfeto de selênio, podem ser eficazes no controle dos sintomas. Afinal, esses shampoos ajudam a reduzir a descamação, a coceira e a inflamação do couro cabeludo.
Além disso, o uso de medicamentos tópicos, especialmente os chamados corticosteroides ou derivados da vitamina D, pode ser recomendado para ajudar a reduzir a inflamação e promover a cicatrização da pele. Na maioria dos casos, esses medicamentos podem ser aplicados diretamente nas áreas afetadas do couro cabeludo.
Já pensando nos casos mais graves de psoríase, o dermatologista pode prescrever medicamentos orais ou injetáveis, como retinoides, metotrexato ou biológicos, para controlar os sintomas da doença. Mas um ponto de atenção: esses tratamentos são indicados para pacientes com psoríase grave que não responderam a outras formas de tratamento.
Além do tratamento médico, algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a controlar os sintomas da psoríase no couro cabeludo. Como falamos mais acima, tentar evitar as situações de estresse, adotar uma dieta equilibrada no dia a dia, realizar mais atividades físicas e evitar o consumo excessivo de álcool podem ajudar.
4. Pitiríase
A pitiríase é uma condição de pele comum e geralmente inofensiva que se manifesta como manchas escamosas e levemente elevadas na pele. Existem diferentes tipos de pitiríase, sendo os mais comuns a pitiríase versicolor e a pitiríase rósea: ambas podem causar preocupação estética, mas geralmente não representam riscos à saúde.
A pitiríase versicolor é causada por um crescimento excessivo do fungo Malassezia, que normalmente vive na pele de forma inofensiva. No entanto, em certas condições, como calor, umidade e oleosidade excessiva da pele, o fungo pode se proliferar e levar ao desenvolvimento de manchas escamosas de cor branca, marrom ou rosa na pele.
As áreas mais comumente afetadas são o tronco, os ombros, o pescoço e os braços. Por outro lado, a pitiríase rósea é caracterizada por manchas vermelhas e escamosas na pele, geralmente precedidas por uma mancha maior conhecida como “placa-mãe”.
Embora a causa exata da pitiríase rósea também não seja totalmente compreendida, a teoria mais comum é que ela é desencadeada a partir de uma infecção viral, especialmente o vírus do herpes tipo 6 ou tipo 7.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da pitiríase variam de acordo com o tipo, mas podem incluir manchas escamosas e levemente elevadas na pele, coceira leve a moderada, além do desconforto estético. Embora raramente causem complicações graves, as manchas da pitiríase podem persistir por várias semanas a meses e, em alguns casos, podem recorrer.
Quais são as opções de tratamento?
O tratamento da pitiríase depende do tipo e da gravidade dos sintomas. Para a pitiríase versicolor, os tratamentos tópicos, como shampoos ou cremes antifúngicos contendo ingredientes ativos como o cetoconazol, o ácido salicílico ou o selênio, são frequentemente prescritos para reduzir a proliferação do fungo na pele.
No caso da pitiríase rósea, os sintomas geralmente desaparecem sem tratamento dentro de algumas semanas a meses. No entanto, medicamentos tópicos para aliviar a coceira e o desconforto, como loções de calamina ou corticosteroides, podem ser recomendados para aliviar os sintomas.
Além disso, manter a pele bem hidratada e evitar banhos quentes e prolongados pode ajudar a acelerar a recuperação. Também é importante entender que, embora a pitiríase possa ser desconfortável e esteticamente desagradável, raramente causa complicações graves, mas é sempre melhor levar as dúvidas para um dermatologista especialista.
5. Eflúvio telógeno
Mais raro de aparecer, o eflúvio telógeno é uma condição comum que afeta o ciclo de crescimento do cabelo, resultando em uma queda excessiva de fios em uma fase específica do ciclo capilar. Essa condição leva a uma perda temporária de cabelo, que pode chamar bastante atenção, mas costuma ser reversível com o tratamento certo.
A principal causa do eflúvio telógeno é um desequilíbrio no ciclo de crescimento do cabelo. Normalmente, os cabelos passam por três fases distintas: a fase anágena (fase de crescimento), a fase catágena (fase de transição) e a fase telógena (fase de repouso), antes de finalmente cair para dar lugar a novos folículos capilares.
No entanto, em casos de eflúvio telógeno, uma quantidade maior do que o normal de folículos capilares entra prematuramente na fase telógena, resultando em uma queda excessiva de cabelo.
As causas do eflúvio telógeno podem variar e incluem eventos estressantes, como cirurgia, parto, doença grave, perda de peso rápida, deficiências nutricionais, distúrbios hormonais, efeitos colaterais de medicamentos, entre outros fatores.
Quais são os sintomas?
Os sintomas do eflúvio telógeno geralmente incluem uma queda acentuada de cabelo, que pode ser notada ao pentear, lavar ou simplesmente tocar o cabelo. Em alguns casos, a perda de cabelo pode ser difusa, afetando todo o couro cabeludo, enquanto em outros casos, pode ser mais localizada.
Mas aqui é importante ressaltar que, embora a perda de cabelo seja uma característica proeminente do eflúvio telógeno, os folículos capilares permanecem intactos, o que significa que o cabelo deve voltar a crescer normalmente após o tratamento da condição.
Quais são os tratamentos disponíveis?
Se o eflúvio telógeno for desencadeado por estresse físico ou emocional, é importante adotar estratégias para reduzir o estresse, como praticar exercícios físicos regulares, meditação, terapia cognitivo-comportamental, entre outras técnicas de relaxamento.
Além disso, pode ser necessário tratar deficiências nutricionais, ajustar medicamentos que possam estar contribuindo para a queda de cabelo e tratar quaisquer condições médicas subjacentes que estejam causando o eflúvio telógeno.
Em alguns casos, suplementos nutricionais, como biotina, ferro ou vitaminas do complexo B, podem ser recomendados para promover o crescimento saudável do cabelo. Mas, assim como a pitiríase, essa doença também pode ser revertida quando o tratamento mais adequado é realizado.
6. Foliculite
Mais comum entre as doenças do couro cabeludo, a foliculite na região é uma condição que surge quando os folículos pilosos se tornam inflamados devido à infecção por bactérias, fungos ou vírus. O resultado disso é o aparecimento de pequenas protuberâncias vermelhas no couro cabeludo, acompanhadas de coceira e desconforto.
As causas da foliculite no couro cabeludo podem variar, mas geralmente envolvem danos ou irritação nos folículos capilares que permitem a entrada de microrganismos nesta região, resultando na infecção e aparecimento dessas manchas avermelhadas.
Afinal, isso pode acontecer devido a uma série de fatores, incluindo ferimentos no couro cabeludo, cortes durante o barbear, uso excessivo de produtos para cabelo, sudorese excessiva, condições de pele como acne ou dermatite seborreica, ou infecções fúngicas como a pitiríase (caspa).
Quais são os sintomas?
Como falamos acima, os sintomas da foliculite no couro cabeludo podem incluir pequenas protuberâncias vermelhas ou pústulas ao redor dos folículos pilosos, coceira, sensibilidade, dor e, em alguns casos, descamação da pele. Em casos mais graves, as lesões podem se tornar dolorosas e formar crostas um pouco mais grossas.
Quais são as opções de tratamento?
O tratamento da foliculite no couro cabeludo depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Para casos leves, medidas simples de autocuidado podem ser suficientes para aliviar os sintomas e promover a cicatrização, como lavar o couro cabeludo com um shampoo suave e sem fragrância, evitar o uso de produtos capilares oleosos.
Já em cenários mais graves, o dermatologista pode recomendar o uso de medicamentos tópicos, como cremes ou loções antibióticas, antifúngicas ou anti-inflamatórias para combater a infecção e reduzir a inflamação. Em casos de foliculite causada por infecções bacterianas, pode ser necessário o uso de antibióticos orais para controlar a doença.
Para essa doença, além do tratamento específico, é importante adotar práticas saudáveis no dia a dia para prevenir a recorrência da foliculite no couro cabeludo. Seja manter o couro cabeludo limpo e seco, seja evitar compartilhar itens de higiene pessoal, como escovas de cabelo ou bonés, com outras pessoas.
Em casos raros em que a foliculite no couro cabeludo se torna crônica ou recorrente, o melhor a se fazer é procurar um especialista para investigar condições que possam estar contribuindo para a inflamação dos folículos pilosos, como distúrbios imunológicos ou condições médicas subjacentes.
Alopecia por tração
Enquanto isso, a alopecia por tração é causada pela tensão repetitiva e prolongada nos folículos capilares devido a penteados apertados, como tranças, rabos de cavalo ou extensões de cabelo. Isso pode levar à quebra do cabelo e, eventualmente, à perda permanente dos folículos capilares.
A alopecia por tração é mais comum em mulheres que apostam no uso frequente de penteados tensionados. O tratamento, portanto, começa ao interromper o uso de penteados que causam tensão e permitir que o cabelo se recupere naturalmente, mas em alguns casos ainda pode ser utilizado diferentes tipos de medicamentos.
7. Infecções fúngicas e micoses
As infecções fúngicas no couro cabeludo, conhecidas como micoses, são condições comuns causadas por fungos que se proliferam na pele, incluindo o couro cabeludo. Na maioria dos casos, esses fungos se alimentam do queratinócitos, células mortas da pele, levando ao surgimento de sintomas desagradáveis e desconfortáveis.
As causas das infecções fúngicas no couro cabeludo podem variar de situação para situação, mas geralmente envolvem a exposição a fungos do gênero Malassezia, que são naturalmente encontrados na pele.
Em algumas pessoas, fatores como um sistema imunológico enfraquecido, umidade excessiva, oleosidade do couro cabeludo, calor e falta de higiene podem facilitar o crescimento excessivo desses fungos, levando ao desenvolvimento de uma infecção fúngica.
Quais são os sintomas?
Os sintomas das infecções fúngicas no couro cabeludo podem incluir coceira intensa, descamação da pele, vermelhidão, sensação de queimação e pequenas lesões com crostas. Em casos mais graves, as áreas afetadas podem apresentar até mesmo secreção de pus.
Quais são as opções de tratamento?
O tratamento das infecções fúngicas no couro cabeludo geralmente envolve o uso de antifúngicos tópicos, como shampoos ou loções contendo ingredientes ativos como o cetoconazol, o selênio ou o ácido salicílico. Esses produtos ajudam a combater a infecção e aliviar os sintomas, como coceira e descamação.
Em casos mais graves ou resistentes, pode ser necessário o uso de medicamentos antifúngicos orais, prescritos por um dermatologista. Além do tratamento medicamentoso, é importante adotar medidas de autocuidado para prevenir a propagação da infecção e promover a cicatrização.
Outra condição relacionada às infecções fúngicas no couro cabeludo é uma doença que falamos mais acima: a pitiríase capitis, mais conhecida como caspa. A caspa é causada pelo crescimento excessivo do fungo Malassezia no couro cabeludo, levando à descamação excessiva da pele.
São várias as doenças do couro cabeludo e, portanto, é fundamental sempre ficar de olho na região, não apenas para aqueles problemas mais visíveis, como a alopecia, mas outros sintomas que também podem indicar que a região precisa de mais atenção. Lembrando que, ao perceber algum desses sinais, o melhor caminho é procurar por um especialista.
Apesar de exigirem muito cuidado, a boa notícia é que algumas das doenças do couro cabeludo podem ser tratadas, não é mesmo? E um dos tratamentos mais eficaz para alguns dos cenários apresentados neste artigo é o transplante capilar e aqui você encontra um guia completo sobre esse procedimento.